
- Então a gente se consola
A gente brinca e pode brincar
A gente se diverte e se encontra
A gente se cria e remonta
A gente pode ser a gente
A gente pode mudar de cara
A gente quer ser diferente
Pode ter a cor que a gente sente!
Mas me responde...e ELES?
ELES só podem aprender com a gente!
-Será?
-Acho que podem sim. Com o tempo, eles aprendem a aprender com a gente.
-Sei não. Eles me parecem bem satisfeitos.
-Ah.. mas são só ELES. Num falo apenas do pronome não, pois, ser ELES, nunca é bom. Acredite!
-É. Talvez você tenha razão, mas ainda acho que eles não estão querendo saber de "a gente". E quem disse que não somos ELES?
-ELES????? Não, não, meu caro. Sabemos que somos só "a gente", a boa gente, a de descendência de Pedro Álvares Cabral. O máximo que podemos trocar aqui são ensinamentos, vindo de nossa parte. Sabe por que? Porque pegar chuva não é bom não! E olha como eles fazem, se lambuzam dela! Nós temos guarda-chuva, vamos mostrá-los como se vive! Enquanto caminham pelas praias, nós temos os carros. Sabemos da vida. Sabemos de viver. Enquanto eles plantam e colhem, compramos enlatados. Eles ainda cuidam do ambiente, cuidam da vida. Nós já sabemos do Aquecimento global, nós crescemos na ciência. Eles acreditam no amor, e olhe para nós. Nós já sobrevivemos a Duas Grande Guerras. Sabemos, meu caro, que o amor não existe mais em nós. Sabemos da nossa pagã realidade. Vivemos a liberdade!
Eles ainda acreditam no casamento. Nós já nos decepcionamos bastante, crescemos, evoluimos, não somos presos a isso. Não precisamos de compromissos. Eles, acima de tudo, ainda têm esperança....e veja no espelho. Veja o que de nós resta! Resta-nos apenas o presente! E vivamos o presente.... quem se importa com o que virá amanhã?
-ELES!!!! ELES se importam!
-ELES. Viu? Agora você entende, meu caro, não são só ELES. São os ELES mais diferentes da gente que já conheci. E ainda me privam de chamá-los de loucos! ELES precisam aprender!E aprender com "a gente"!
( e o outro pensa, mas só pensa:" ainda acho que quem são ELES é a gente!")
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Ganhei mais alguns selinhos.... do meu amigo Zy!!! Muito obrigada pela homenagem...




Alberto, de Meu telescópio,
Fernando (Butiá), de Paraíso Perdido,
Ju, de Quintal de cores,
Rafael, de Mia Geodésica,
Lucas(meu amigo lindo), de Lucania.
Agradeço muito, muito aos meus amigos do coração:
Filipe (O mundo de sofisma) e Fernando Lee! Obrigada pelo incentivo a continuar a escrever e pela amizade tão real e verdadeira que temos! Amo vocês!
Ah.. espero que tenham gostado da minha nova cara! :)
6 comentários:
Oi barberes,
Gostei do seu texto! É incrível como no meio deles tentamos escolher um lado, mas nos vemos atuando no outro.. no que nao queremos, ou que tentamos não estar. Bem, a parte da esperança me lembra um versículo. Talvez "ELES" gsotem dele..
"Agora pois, perfmanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior desses é o amor."
Bjim da republicana!
Parabéns pelo visual novo do blog.
Limpo, claro, pronto para nos oferecer mais reflexões.
Volto depois pra comentar o texto, moça.
E tenho msn, sim. =] Te passo pelo orkut [Achei você pelo Zy]
Bjo grande!
massa d+... curti muito!!! sem palavras...
e mt obrigado pela homenagem
gosto d+ docê, viu?!
bjs
Às vezes, eles não nos entendem
Eles não nos curtem
Não nos cumprimentam
Eles nos desdenham
... E no fim, nos pedem certa ajuda
E nos reconhecem
E nos querem
E nos pedem
Nos demandam
Alguns nos amam até, quem sabe...
Beijo, moça! =]
Esse foi o texto seu que achei mais rico at� hoje dentre os que li. Ele prende a n�s, leitores, nos deixa curiosos, querendo saber a todo momento a quem voc� se refere. Amei as analogias com os �ndios, os crist�os etc. E pode ter a certeza de que o lado do aparentemente mais forte sempre perde. Biblicamente, � batata, j� que OS HUMILHADOS SER�O EXALTADOS. Bj�o, Babi!
Zy
Puxa, muito obrigado pelos selos! estou agradecido! e seu texto ficou ótimo, puxa, o "eles" é que deveria ser "a gente", porque " a gente" não dá importancioa para aquilo que "eles" dão, mas deveríamos, porque senão, acabaremos por não ser mais ninguém! abraço!
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