Ela, encostada na cama, no fim do mês, no fim da noite, sem cigarro. Precisava dormir. E por mais que tentasse se distrair com um livro qualquer, sua mente lhe perturbava, a ausência lhe esvaziava.
Ao fim da primeira linha do livro qualquer, que pouco importa, seu olhar dedilha todos os elementos do quarto até alcançar a cômoda. Procura mais uma vez e constata: não tem nenhum cigarro lá. Nem unzinho!
O tempo passa nessa agornia de linha sem sentido e cômoda vazia. Até que alguém bate à porta. Ela responde. Pede, por favor, um cigarro. E o recebe. Sim, ela o recebe!
Feliz, o coloca na cômoda. Respira fundo aliviada. Assenta-se de novo, sorri de lado mirando-o. Pega o livro e deslumbra-se com sua capa. Agora admira seu título. Retoma, então, na primeira página sedenta pela historia.
Depois de linhas tranquilas e absorvíveis, fecha o livro, apaga a luz e dorme em paz.
Não, não era vício, não ia fumar. Precisava só da certeza da presença.
Lembrei-me de você. Precisava só da certeza da presença.
Ao fim da primeira linha do livro qualquer, que pouco importa, seu olhar dedilha todos os elementos do quarto até alcançar a cômoda. Procura mais uma vez e constata: não tem nenhum cigarro lá. Nem unzinho!
O tempo passa nessa agornia de linha sem sentido e cômoda vazia. Até que alguém bate à porta. Ela responde. Pede, por favor, um cigarro. E o recebe. Sim, ela o recebe!
Feliz, o coloca na cômoda. Respira fundo aliviada. Assenta-se de novo, sorri de lado mirando-o. Pega o livro e deslumbra-se com sua capa. Agora admira seu título. Retoma, então, na primeira página sedenta pela historia.
Depois de linhas tranquilas e absorvíveis, fecha o livro, apaga a luz e dorme em paz.
Não, não era vício, não ia fumar. Precisava só da certeza da presença.
Lembrei-me de você. Precisava só da certeza da presença.