Ela, encostada na cama, no fim do mês, no fim da noite, sem cigarro. Precisava dormir. E por mais que tentasse se distrair com um livro qualquer, sua mente lhe perturbava, a ausência lhe esvaziava.
Ao fim da primeira linha do livro qualquer, que pouco importa, seu olhar dedilha todos os elementos do quarto até alcançar a cômoda. Procura mais uma vez e constata: não tem nenhum cigarro lá. Nem unzinho!
O tempo passa nessa agornia de linha sem sentido e cômoda vazia. Até que alguém bate à porta. Ela responde. Pede, por favor, um cigarro. E o recebe. Sim, ela o recebe!
Feliz, o coloca na cômoda. Respira fundo aliviada. Assenta-se de novo, sorri de lado mirando-o. Pega o livro e deslumbra-se com sua capa. Agora admira seu título. Retoma, então, na primeira página sedenta pela historia.
Depois de linhas tranquilas e absorvíveis, fecha o livro, apaga a luz e dorme em paz.
Não, não era vício, não ia fumar. Precisava só da certeza da presença.
Lembrei-me de você. Precisava só da certeza da presença.
Ao fim da primeira linha do livro qualquer, que pouco importa, seu olhar dedilha todos os elementos do quarto até alcançar a cômoda. Procura mais uma vez e constata: não tem nenhum cigarro lá. Nem unzinho!
O tempo passa nessa agornia de linha sem sentido e cômoda vazia. Até que alguém bate à porta. Ela responde. Pede, por favor, um cigarro. E o recebe. Sim, ela o recebe!
Feliz, o coloca na cômoda. Respira fundo aliviada. Assenta-se de novo, sorri de lado mirando-o. Pega o livro e deslumbra-se com sua capa. Agora admira seu título. Retoma, então, na primeira página sedenta pela historia.
Depois de linhas tranquilas e absorvíveis, fecha o livro, apaga a luz e dorme em paz.
Não, não era vício, não ia fumar. Precisava só da certeza da presença.
Lembrei-me de você. Precisava só da certeza da presença.
5 comentários:
interessante comparação!
mas Bárbara... cigarro faz mal...rs...
ainda que não se fume!
um abraço lindinha!
Gosto da presença ausente, daquela que se tem sem ter, que sente sem ver. É a presença pela fé, a fé no outro.
Enfim, texto lindo como sempre!
Bjos
Oi Bárbara,
quando você leu pra mim esse texto, naquele dia, não me dei conta dele por inteiro. E agora tô achando ele bonito, rs. Não que eu não o tenha achado antes, mas tinha me passado despercebido essa idéia da presença. Basta um detalhe pro sossego vir. A presença não tem que ser matéria. Lembrança é presença.
Você, cada dia mais influenciada por Clarice, tsc tsc.
hehehhehe
Beijo!
Gostei de seus escritos!
Este é profundo, intenso, enfim mto bom.
Bj
:)
bjus amiga!
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