Dor que dói em mim,
Afinal é tão minha assim?
Não, não...
essa dor é de outrem.
O que te abate então, coração?
O gostar de doídos,
Doloridos doidos
Que agora choram.
- É que sofri...
tão junto contigo,
- E agora... (respiro)
o meu sangra também.
- E agora? (prefiro)
Agora consigo ver-te nos olhos
E amar-te ainda.
Sim, eu também choro.
Tento entender seus motivos:
"Distanciei-me por não saber amar."
Vácuo nosso...
- Alguém sabe amar?
Vc não merece amor?
Porque se condena a tanto?
Quis perguntar-te se merecia o meu.
" O amor não existe"
- Amor não se agradece.
Não tive o que responder hoje, lembra?
Não pude agradecer e nem retribuir.
Silenciei-me sincera,
Abri-me: já te amo.
Não há fuga,
não há resposta
Não me agradeça
Não é pela retribuição.
"A vida faz essas coisas."
Posso pedir para começar a amar-se?
- Posso te pedir uma coisa?
Procure o que é que haja em você que te faça especial.
É que a felicidade dá medo, mas está muito ao nosso alcance.
E ela - essa felicidade bonita- é a que mais te deseja.
Entregue-se a ela, menina!
E se ame de verdade.
- Seu riso pode vir de dentro, acredite!
E o amor? Ah.. ele existe aqui sim.
- Pode nomeá-lo diferente, se você o tiver em si.
Mas permita-se amar ...
Queria te dizer para usar apenas a tecnologia.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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7 comentários:
Se eu tivesse lágrimas eu chorava!
Lindo como sempre!
Beijos!
Lindo mesmo...
Barbara!
belo texto como sempre!!
bj
"E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?"
(Língua - Caetano Veloso)
Eu acredito assim. Ainda mais, depois de belezas como essa. Que tua escrita fez ainda mais bela.
Beijos, moça.
[Saudades docê. Pode?].
Oi Bárbara!
Que bonito! Bonito mesmo o diálogo, as reflexões intercaladas!
"Abri-me: já te amo." >> eu colocaria em negrito essa frase!! rs
Sobre o final, não entendi a parte da tecnologia. Fiquei tentando pensar em alguma coisa que encaixasse, mas... me explica, depois? rs
Um beijo!
P.S.: Boas férias!!
O natal está chegando e vc não atualiza =(
rs
bjão!
Que texto bacana, Bárbara! Não que eu o tenha entendido por inteiro... Mas acho que poesia é assim mesmo, né? A gente as vezes não entende, só sente.
Beijo
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