Ontem conheci uma pessoa que me lembrou alguém. Fiquei por um tempo a prestar-lhe atenção na tentativa de saber de quem se tratava. E aí reparei lentamente os movimentos todos, repetí-lhes em minha mente enquanto gesticulava, e, até fechei por segundos os olhos buscando, procurando...
Até que descobri! Descobri quem me lembrava. Até que veio subitamente em mim um estranho espanto. Soube nesse instante que me lembrava de alguém que nunca conheci. Lembrava-me alguém que vi uma vez de longe. Acho que foi isso mesmo: uma vez. Alguém que já ouvi sobre, alguém que sei alguma coisa da vida, já vi em alguma foto. Como é que explico esse sentimento? Realmente me lembrei dessa pessoa, e cabia exatamente no jeito de rir, na voz, no jeito de mexer no cabelo. Cabia exatamente com o que tinha em mim. Nunca ouvi-lhe a voz e nem sei como sorri, apenas imagino como mexe no cabelo.
Mas o pior desses momentos, foi a conclusão que obtive. A conclusão de que estranho não foi a sensação de lembrar-me de alguém que eu não tinha uma concreta lembrança, estranho foi deparar-me com esse alguém em mim, embora nunca tivesse conhecido. Em mim já tinha apelido e sobrenome, já tinha medo e cara de riso. Como é que eu racionalizaria esse sentimento? É inexplicável. Pode até ser loucura mesmo. Mas que eu tinha essa pessoa em mim eu tinha, e que era daquele jeito ali, era.
Não, não tiro sua razão, é loucura.
Até que descobri! Descobri quem me lembrava. Até que veio subitamente em mim um estranho espanto. Soube nesse instante que me lembrava de alguém que nunca conheci. Lembrava-me alguém que vi uma vez de longe. Acho que foi isso mesmo: uma vez. Alguém que já ouvi sobre, alguém que sei alguma coisa da vida, já vi em alguma foto. Como é que explico esse sentimento? Realmente me lembrei dessa pessoa, e cabia exatamente no jeito de rir, na voz, no jeito de mexer no cabelo. Cabia exatamente com o que tinha em mim. Nunca ouvi-lhe a voz e nem sei como sorri, apenas imagino como mexe no cabelo.
Mas o pior desses momentos, foi a conclusão que obtive. A conclusão de que estranho não foi a sensação de lembrar-me de alguém que eu não tinha uma concreta lembrança, estranho foi deparar-me com esse alguém em mim, embora nunca tivesse conhecido. Em mim já tinha apelido e sobrenome, já tinha medo e cara de riso. Como é que eu racionalizaria esse sentimento? É inexplicável. Pode até ser loucura mesmo. Mas que eu tinha essa pessoa em mim eu tinha, e que era daquele jeito ali, era.
Não, não tiro sua razão, é loucura.
4 comentários:
Curioso...
tipo um déjà vu, isso? Abstrato demais pra eu poder entender. Mas gostei. É o tipo de texto que causa efeito. Que nem quando você coloca um espelho perto de outro espelho.Dá a sensação de loucura, de infinito redondo, rs.
Beijo.
Muito louco mesmo
mas legal a sua forma de falar desse (des)conhecido
Bjus amiga!!!
vc é doida!
rs
Saudades.
Guto
Eu já tive disso!!!!
Caramba, Bárbara. Eu já vivi igualzinho a isso. Tô embasbacada. Rs.
Dá até um alívio saber que não tô sozinha nessa. Haha.
Teus textos me atraem de uma maneira que nenhum outro nesse mundo de blogs consegue atrair. Eu fico pensando que o nome "Reflexos e Reflexões" se encaixa perfeitamente em tuas palavras.
Eu sempre saio daqui com algo a mais, em mim. E gosto que seja assim. Gosto de me soltar em meio aos teus devaneios.
E moça, obrigada pela visita! Rs. Aparece quaaaaando quiser. Não tem cobrança, não. E cê sabe, eu venho aqui por pura necessidade, mesmo. Já acostumei e pronto.
Beeeeeeeijo nocê.
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