sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Beleza



Para o belo, não basta ter poesia
Tem que ter mais
Tem que ser mais
Porque o belo não é tão estampado assim
É pra quem enxerga o que não existe
É pra quem constrói
Onde está destruído
E vê o minúsculo
Virar maiúsculo
Dá uma cambalhota
Remonta, reconstrói, refaz
Reinventa,... repete...
De novo,
E de novo,
E tenta!

Tem muito do procurar,
Também do se encontrar
No outro
Que é do outro
Não seu, o seu eu!

Ter o belo é ser
e aí a gente volta, de novo, pra aquilo do :
Ter (re)lutando com o ser
O ser humano é, de novo,
Alguém que repete
Que tenta e que faz
pra ser e ter o belo
Mas o que é tudo isso afinal?
A vida
Que é bela
Pelos meus olhos!

3 comentários:

Filipe Garcia disse...

Sim, concordo com o poema. Beleza não é o que todos acham belo. É o pequeno detalhe que passa despercebido. É aquela história do Pequeno Príncipe com o poço de água: aquela água era a melhor porque veio com o esforço que fez para manejar a roldana e trazer o peso do balde para cima. Beleza, ao contrário do que os outros pensam, é invisível. Só a gente que sabe.

lucas rolim disse...

belíssimo!

Alberto Vieira disse...

Até o desbelo é belo!

Legal o blog barbara! Vou passar aki mais vezes.

bjs
entra depois:
( meutelescopio.blogspot.com)