quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Amor-próprio




O amor inculca,
E chega que incomoda.
Alguém pergunta:
Tem forma?
Será que me in(forma)?
Onde é que está?

E eu atrás de algo,
Algo que se assemelhe a este desejado,
Mas vou nos lugares mais inusitados.
E, confusa no meu caminho,
Olho no espelho e sei:
Não estou sozinha!

Continuo à procura,
Ainda quero encontrá-lo.
Descubro que o amor por mim mesma,
Está sim em um lugar inusitado
E, agora, mais inusitado,
que de tão perto
Jamais fora esperado.

Páro, olho pra mim e descubro
que aqui, bem dentro existe,
muito além de entulhos,
marcas desse amor
escondido.

E regando a terra em prantos,
carrego agora comigo
o meu mais que tesouro,
um novo amigo:
Esse amor,
que antes estava perdido.

5 comentários:

lucas rolim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lucas rolim disse...

vou pensar melhor em cima do texto... talvez eu comente algo que tenha a ver... talvez eu nem comente... principalmente se o que vc quis dizer é que está descobrindo o amor próprio... se for isso, eu simplesmente fico Feliz!

Abraços
:)

GB Silva disse...

Descobrir o amor próprio é reconhecer a dignidade que Deus nos dá. Somos imagens dele, distorcidas, mas temos seu spectro em nossa humanidade. Ou assumimos isto como parte do nosso ser ou nos enxergaremos como um amontoado de átomos dá forma a um corpo estranho.

Ótima reflexão em belas palavras!

Um abraço forte! ;)

Alberto Vieira disse...

oi brabara

Gostei do texto !!

Também "Continuo à procura,
Ainda quero encontrá-lo."

Anônimo disse...

Baaaaaaaaaaarrrb's!!! Pq vc nunca me falou que tinha um blog??? Tive que descobrir sozinha... Óh pu cê vê!
É isso aí, miga, vai nessa de amor próprio que tá com tudo!...rsrsrsrs
Sabe q te amo, né!
Bjoooooooooo