sábado, 14 de junho de 2008

Poesia nossa



Às vezes fechamos os olhos e enxergamos além.
Às vezes cruzamos os braços e sentimos além.
Às vezes cruzamos as pernas e andamos muito.
Às vezes andamos, corremos e voamos mesmo sem asas, sem pernas e sem estrada.
Às vezes nos deslocamos desse chão e trilhamos caminhos mais altos.
Conseguimos sonhar de olhos abertos.



Mas há momentos e momentos....


Às vezes a poesia parece desabitar-nos.
Sofremos. Padecemos. E nos sentimos sós.
Mas descobri.
Descobri a poesia desses momentos.
Surpreendi-me com sua presença no real vivido. Ela ainda me habita.
E na luta, no cotidiano, na sinceridade desfruto uma poesia plena, que ainda me é parceira. Degusto o sabor da poesia de viver.
Podemos todos tocar, sentir, pegar, pisar, chorar. Viver!
Onde é que há poesia mais bela?
Onde poderia estar poesia mais sincera?
Poesia esta que nos convive, que nos habita, e que nos constrói. Poesia do ser.

6 comentários:

GB Silva disse...

Sua poesia é complexa. Seria reflexo do seu ser? Bom, que sua poesia responda por vc.

Um bjo.

lucas rolim disse...

Belo esse seu poema!
O poema de aprender a viver não apenas em fantasias ou mundos azuis...
O poema de não viver apenas no mundo físico ou de pedras...
O poema de viver... completo!
Belo esse seu poema!
O poema de viver

bjus

Jaya Magalhães disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jaya Magalhães disse...

Eu às vezes queria ser poesia, Bárbara. Resumindo, de todos esses teus versos, eu peguei esse desejo pra mim, em especial.

E agora só digo que é bom te ter de volta. Não acreditava que meu grito seria tão eficaz. Usarei mais vezes! Rs.

Beijão, moça!

:: Daniel :: disse...

Poesia do ser
Poesia de ser
Poesiaser
Poesia-se
Poesia

Bjos!

Anônimo disse...

O tempo frio
Aumenta a dor
Meu coração
Distante
Tão distante
Do meu amor

http://prixhoje.blogspot.com/