Aninha vivia desde adolescente algo que já era acostumada. Era natural: o ódio. E isso funciona assim: quando se odeia alguém, a ira pode ficar contida, o sorriso é capaz de aparecer, o cumprimento, talvez até um abraço. Respira e conta até 1000 se preciso. Se isso não acontecer, pode se perder outros amigos, outros colegas. A sociedade e os outros não aplaudirão uma demonstração de descontentamento. Mas, na verdade, Aninha vivia outra realidade. Ela não tinha problemas com ninguém. E sabe? O ódio dela era por ela mesma! Então, quem a impediria? Ela se odiava e demonstrava isso sempre que podia em forma de auto-boicote. Ela se boicotava, se odiava e se perdia cada vez mais. Afundava-se nos seus próprios conflitos e desleixos. Quem era ela pra ver o sol amarelo ainda? O sol tinha que ficar cinza e as tardes tristes de chuva tinham que entoar o cântico do seu coração. Nada poderia ser bom e feliz. Qualquer um sabia da felicidade, menos Aninha.
Alfredo sabia, e sabia muitas coisas. Sabia que o sol poderia ser da cor que ele quisesse, ele conhecia o céu, ele gostava da calmaria das tardes de chuva. Sabia como aproveitá-las. Para ele a vida era demais, a vida tinha vida, cor e canção. Muita canção. E melodia gostosa. Amigos eram irmãos muito queridos. Que soletravam juntos o significado esperançoso do futuro. Que sonhavam juntos em viajar pelo mundo. Que sofriam, tinham conflitos mas os superavam com uma disposição gingante de cuidar da pérola da vida, do motivo da existência. Ele sabia.... sabia sobre o amor! Ele se amava e amava a vida! O amor deixava seus dias melhores, o amor o transformava em dançarino. Dançarino bem ritmado!
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Alfredo sabia, e sabia muitas coisas. Sabia que o sol poderia ser da cor que ele quisesse, ele conhecia o céu, ele gostava da calmaria das tardes de chuva. Sabia como aproveitá-las. Para ele a vida era demais, a vida tinha vida, cor e canção. Muita canção. E melodia gostosa. Amigos eram irmãos muito queridos. Que soletravam juntos o significado esperançoso do futuro. Que sonhavam juntos em viajar pelo mundo. Que sofriam, tinham conflitos mas os superavam com uma disposição gingante de cuidar da pérola da vida, do motivo da existência. Ele sabia.... sabia sobre o amor! Ele se amava e amava a vida! O amor deixava seus dias melhores, o amor o transformava em dançarino. Dançarino bem ritmado!
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Um encontro de dois mundos aconteceu.
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Um encontro de dois mundos aconteceu.
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Despedida e desencontro se sucedeu.
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Despediu-se do cinza: agora, para Aninha, o sol pode ser colorido e gosta de imaginar as cores que ele pode ter. Há sim motivos para se rir da vida.
E desencontrou-se da sabedoria: Alfredo desaprendeu a aproveitar as tardes de chuva. Não gosta mais delas.
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Encontraram-se na vida e mudaram de rumo, mudaram de alma.
Traduziram, então, o que significava relacionar. E entenderam o caminhar de mãos dadas. O caminhar de dois mundos.
Despedida e desencontro se sucedeu.
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Despediu-se do cinza: agora, para Aninha, o sol pode ser colorido e gosta de imaginar as cores que ele pode ter. Há sim motivos para se rir da vida.
E desencontrou-se da sabedoria: Alfredo desaprendeu a aproveitar as tardes de chuva. Não gosta mais delas.
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Encontraram-se na vida e mudaram de rumo, mudaram de alma.
Traduziram, então, o que significava relacionar. E entenderam o caminhar de mãos dadas. O caminhar de dois mundos.